A revista “istoé dinheiro” , publicou uma matéria na qual o jornalista Carlos Dias, traça um parâmetro entre a motivação e a satisfação do empregado brasileiro. Segundo a matéria, o Brasil tem mais de 12 milhões de desempregados e quem está na ativa não está feliz.
Recentemente, ao ler esta maravilhosa reportagem do jornalista Carlos Dias na revista “Isto é Dinheiro” pude comprovar uma percepção que há muito venho trabalhando em minhas palestras e treinamentos.
As pessoas estão carentes de lideres. Sim, estamos carentes de líderes na esfera política, nas empresas e na família. As crianças, de uma modo geral, estão carentes da liderança dos pais (estão crescendo com referencias familiares despreparadas, porque não foram bem preparados para este momento. Estão mais interessados em acontecimentos externos do que na construção de um ambiente familiar que proporcione desenvolvimento mais saudável às seus filhos). Vivemos um fenômeno da terceirização da educação desta futura geração.
Os pais estão tão atarefados em trabalhar para manter suas famílias e proporcionar conforto, tecnologia, prazeres a seus filhos, que tem deixado a educação por conta de babás, professoras das escolas infantis e também por conta da televisão e sua programação (des)educativa.
O resultado está na formação de jovens com valores deturpados ou até mesmo com a ausência de valores morais. Cada vez mais, o jovem está ocupando cargos de liderança e pelo fato de uma formação nem sempre proporcional à responsabilidade que lhe será exigida, sua liderança nem sempre será exercida com qualidade que a empresa e seu cliente espera.
Quando digo empresa, faço uma referência ao cliente interno, ou seja, seus colegas de trabalho em todas as posições do organograma. Enquanto os superiores, buscam resultados, seus liderados buscam um bom clima organizacional para trabalhar.
Só que antes de liderar pessoas, é importante que o líder lidere a si mesmo.
De acordo com a reportagem, existe no Brasil, uma grande insatisfação com a carreira entre os homens e mulheres e que além disso, apenas 9% dos pesquisados dizem estar satisfeitos com as amizades no trabalho. Está claro que ambientes de trabalho competitivos, onde prevalece o excesso de cobrança por resultados e o acúmulo de tarefas tem deixado os empregados muito insatisfeito com o clima e a sua perspectiva.
Quem tem o habito de observar, já percebeu que muitos trabalhadores passam o dia querendo ir embora. Ficam mais felizes na hora de tomar café, na hora de almoçar e fica muito mais felizes na hora de ir embora. Quando chega sexta-feira então ficam mais felizes ainda. Porque porque não estão comprometidos com o que fazem eles não fazem o que gostam por não se sentirem identificado com o seu propósito, com os valores da empresa e muito menos com o as exigências de seus lideres que estão mais focados em números do que em resultados.
